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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ANDERSON ADAUTO NA LINHA DE FOGO DO MENSALÃO

O julgamento do mensalão pelo Supremo entra na próxima semana na última fase de defesa dos réus. Nesta segunda-feira, será da defesa do único mineiro entre os acusados que ainda detém cargo eletivo – prefeito Uberaba há dois mandatos, Anderson Adauto, hoje no PMDB. Outro político mineiro envolvido com o mensalão, Romeu Queiroz, do PSB, não conseguiu se eleger. Adauto é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. O advogado dele, Roberto Pagliuso, confirma que Adauto recebeu R$ 410 mil do PT. Mas vai alegar que o dinheiro era limpo e que foi usado para pagar despesas com carro de som na campanha do prefeito em 2002. Anderson, que chegou ao Ministério dos Transportes na cota do ex-presidente da República José Alencar – a quem era ligado - enfrenta outras dificuldades na Justiça. Ele foi condenado, por unanimidade, pelo Tribunal de Justiça de Minas, a 3 anos e 4 meses de prisão por fraude em um processo seletivo da Prefeitura, em 2006. Esse e outros processos contra ele podem influenciar na decisão do Supremo. No início do próximo ano, ao deixar a Prefeitura, ele perderá o foro privilegiado.

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