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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

JOÃO PAULO CUNHA NA PORTA DA CADEIA.
O julgamento do mensalão entra na próxima segunda-feira em sua oitava semana. E com uma dúvida crucial: os principais réus poderão pegar cadeia? Ou prisão, no Brasil, só é para ladrão de galinha, viciados em drogas, pequenos marginais – para fazer estatística. O deputado petista João Paulo Cunha foi o primeiro político condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados ao mensalão. Consequência: teve de abandonar a candidatura à Prefeitura de Osasco, em São Paulo. Já é uma punição, mas não basta. Ele já foi imputado pelos crimes de corrupção passiva e de peculato. A maioria dos ministros votou também por condená-lo por lavagem de dinheiro, mas ainda falta um voto sobre este crime, da ministra Rosa Weber. Se isso acontecer, a pena do petista será superior a oito anos. Portanto, ele irá para a cadeia. Do contrário, o regime será semi-aberto, fora das grades. Olhe só: o presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, denunciou ontem que uma lei foi “maquiada”, em 2010, para influenciar o julgamento do mensalão e beneficiar os principais réus. O STF vai aceitar isso passivamente

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