Dilma Rousseff e Michel Temer fazem amanhã comício
no Barreiro, região de influência tanto do PT, quanto do PMDB. Os petistas
apostam suas fichas na influência da dupla, principalmente na de Dilma, para
Patrus chegar ao segundo turno. O resultado do Ibope, hoje à noite, ajudou na
aritmética petista: 44% a 35%, a diferença caindo de 17% para 9%. A presença de
Dilma em Belo Horizonte foi cercada de mistério. A confirmação veio em
conta-gotas. Fontes petistas juraram, a princípio, que a presidente não entraria
na campanha no primeiro turno. Principalmente em cidades em que o adversário
também integra a base aliado do governo. Ela acabou cedendo à pressão de Lula e
do PT em São Paulo. Mas lá o petista Fernando Haddad disputa é com José Serra a
corrida para colocar o pé no segundo turno. E Serra pertence ao grã-tucanato,
grupo adversário do Governo. Aqui em Belo Horizonte é diferente: Lacerda é do PSB,
partido aninhado ao Governo. Mas a pressão aqui também funcionou. Até meados da
tarde, a campanha de Lacerda não acreditava que Dilma viria a Belo Horizonte. Até
mesmo por causa desse propalado apoio à presidente. Em debate, na Record Minas,
na madrugada desta terça-feira, Lacerda criticou Lula, mas cobriu Dilma de
elogios. Agora, ao comentar a participação dela em Belo Horizonte, ele não se
fez de rogado. Disse que a presidente é “muito bem vinda” e que “vamos recebê-la de
braços abertos”. Mas completou que a presença dela não vai alterar o resultado
em Belo Horizonte. Bem, isso, só a eleição dirá.
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