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terça-feira, 9 de outubro de 2012


VENDAVAL NA CÂMARA MUNICIPAL DE BH.
Achar que o eleitor é alienado pode ser fatal em política. É o caso da Câmara Municipal de Belo Horizonte – envolvida em vários escândalos nos últimos anos.  A renovação dos mandatos de vereadores foi alta: 54%. Todos os dez vereadores e ex-vereadores acusados de cobrar propina para liberar a ampliação de um shopping na cidade ficaram a ver navios. Sem exceção: os vereadores Hugo Thomé e Carlúcio Gonçalves, que chegaram a ser afastados do mandato, e Geraldo Félix, Alberto Rodrigues e Maria Lúcia Scarpelli não se reelegeram.  Mesma situação dos ex-vereadores Vinícius Dantas, Índio e Valdivino Pereira. Todos barrados pelos eleitores. Foi muito escândalo e a farra com o dinheiro público na Câmara Municipal. Vale lembrar a tentativa de aumento dos salários dos vereadores em mais de 61 por cento – contra 24 de inflação no período. O ex-vereador Gêra Ornellas foi acusado de despachar no gabinete dele de cuecas, entre outras denúncias. o gabinete do vereador João da Locadora estaria sendo usado como ponto de venda de drogas. O Ministério Público acusou a maioria dos vereadores por improbidade administrativa.  Eles estavam usando as verbas indenizatórias em benefício próprio. Por exemplo: colocando gasolina no carro oficial que daria para dar a volta na terra. Ou pagando contas milionárias em gráficas. Os prejuízos foram de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões em dois anos. Vereadores que não se reelegeram afirmam que o presidente da Câmara, vereador Leo Burguês, é culpado pelo vendaval que passou por lá. Mesmo porque Burguês também foi alvo de várias acusações.

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