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terça-feira, 31 de julho de 2012

A ÁGUA DA CACHOEIRA NÃO VAI SECAR.

Mesmo com o julgamento do mensalão em mistura com a eleição ocupando o jogo de cena, a CPI do Cachoeira não vai acabar virando pizza. É o que garantiu à coluna o deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso. Segundo ele, a CPI vai continuar ativa independentemente de quaisquer circunstâncias externas. “Cada um pode ocupar o seu espaço institucional”, disse o relator, respondendo sobre a possibilidade de os trabalhos parlamentares terminarem perdendo espaço para a dupla mensalão-eleição na atenção da mídia e da opinião pública. “Vamos continuar investigando o núcleo dessa organização criminosa. O exemplo mais vivo de que essa organização continua atuante, foi a tentativa de compra de um juiz”, disse o deputado, referindo-se à acusação de que a esposa do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, teria tentado chantagear o  juiz federal Alderico Rocha Santos. De acordo com o relator – que, ao assumir a função, foi alvo de críticas oposicionistas de que fora escolhido com a incumbência de blindar o Palácio do Planalto nas investigações –, a comissão não se retrairá se for necessário partir para a investigação mais profundas de governadores acusados de envolvimento com o contraventor, como é o caso de Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, Sérgio Cabral Filho (PMDB), do Rio de Janeiro, e Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, petista como Odair Cunha. “Não importa se sejam governadores ou se tenham outro cargo, todas as pessoas acusadas de envolvimento serão investigadas”. É conferir e cobrar.


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