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segunda-feira, 30 de julho de 2012

MINAS GERAIS NO CENTRO POLÍTICO DO MENSALÃO.

Esta é a semana do mensalão. E Minas está no centro político deste escândalo. O principal acusado de operar o esquema, o empresário do ramo de publicidade Marcos Valério, é mineiro. O prefeito de Uberaba, ex-ministro Anderson Adauto, também é acusado, assim como o ex-ministro José Dirceu, que é de Passa Quatro MG), mesmo tendo feito carreira política em São Paulo. Os dois bancos que estariam no centro da operação financeira do escândalo, BDMG e Rural, também são do Estado. E mais: a operação teria tido uma preliminar durante a campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo, em 2008, coordenada pelo mesmo Marcos Valério. Notem que estou reforçando tudo no condicional – teria, poderia  – pois há uma decisão do Supremo em curso. Enquanto um lado aponta o mensalão como maior escândalo da história do País, envolvendo 141 milhões de reais – só entre deputados e ex-deputados acusados são 23 –, a outra ponta diz que houve apenas acertos financeiros de campanha, sem envolvimento de dinheiro público. Enfatiza ainda que o escândalo foi criado para desestabilizar o governo Lula, na época já com popularidade recorde. O julgamento, que começa na quinta-feira, vai afetar a eleição. Mas só um réu do mensalão, o deputado João Paulo Cunha, do PT, está se candidatando nessa eleição, à Prefeitura de Osasco. Muitos já estão afastados da vida pública, como é o caso do ex-deputado Romeu Queiroz, que já foi todo-poderoso presidente da Assembleia Legislativa.

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