Quanto vale um partido, mesmo sem grande expressão eleitoral, na disputa da Prefeitura? Muito. Não são apenas os votos que eventuais eleitores dessas agremiações possam depositar para o candidato. Mas também a expansão do tempo que esse mesmo candidato vai ter no horário eleitoral da TV que começará em 21 de agosto. Aliás, essa propaganda que invade a programação é chamada de gratuita, mas a Justiça Eleitoral reembolsa as emissoras. Portanto, o contribuinte é quem paga a conta./ O candidato que atrair mais partidos terá um maior naco no horário pago por nós. Daí a briga entre Márcio Lacerda (PSB) e Patrus Ananias (PT) pelo apoio do PSD, partido que tem como cacique o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O enredo da história é o seguinte: o partido decidiu em convenção municipal apoiar a aliança do PSB e PT, com Márcio Lacerda como cabeça de chapa. Mas com a reviravolta de última hora, Patrus virou adversário de Lacerda. A cúpula do PSD interveio, contudo, a favor do PT. A Justiça Eleitoral manteve, porém, a decisão inicial. A direção nacional pessedista vai recorrer. No fundo, a disputa é pelos dois minutos que o partido tem no horário da TV. Lacerda tem hoje 12 minutos de propaganda televisiva. Patrus menos: 10 minutos. Portanto, os candidatos correm atrás de mais espaço na propaganda eletrônica.
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